"Tentar abrir um espaço, sair custe o que custar, é um sentimento muito forte nos meus trabalhos.
Passou a ser uma questão de condenação e de, sobrevivência. Sinto-me quase sempre no limiar onde esses dois espaços se encontram, esperam, hesitam e vibram. É uma tentação aí ficar e assistir ao meu próprio processo, vivendo um sonho com duas direcções. Mas isso é intolerável e com urgência, qualquer coisa se liberta em mim como se quisesse sair para a frente de mim própria."
Helena Almeida
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